Você sabia que a neuroplasticidade na educação pode fazer com que a informação seja captada facilmente pelos alunos? Agora imagine como seria a vida de um educador se a turma captasse as informações rapidamente.
O mais interessante disso é descobrir as técnicas e acredite: é mais simples do que você pode imaginar. Sendo assim, ainda tem os tipos e é possível fazer os alunos se adaptarem ao que o professor deseja.
A proposta do texto é mostrar também os princípios da neuroplasticidade na educação e explicá-los com objetividade. Dessa forma, continue lendo o texto até o fim e acredite: a sua visão sobre o assunto mudará para sempre.
Quais São os Tipos de Neuroplasticidade na Educação?
A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de adaptar-se ao que acontece no ambiente. Portanto, as experiências vivias e os aprendizados obtidos moldam a capacidade de absorção de informação da pessoa.
O sistema nervoso é primordial para que o cérebro seja estimulado a realizar determinadas ações. Por exemplo: quando você lê um livro, a informação é passada para o cérebro e aquela informação é guardada.
O processo de aprendizado consiste em informar o cérebro que aquela informação é útil e deve ser armazenada. Afinal, será útil em algum momento da vida e concorda que nem sempre é fácil?
Responda: o que seria da vida de um educador se os alunos descobrissem que as informações sobre o Império Romano devem ser guardadas? Para responder, veja quais os tipos de neuroplasticidade na educação.
Plasticidade Sináptica
Em primeiro lugar, é essencial para o aprendizado e memória da pessoa. Do mesmo modo, são sinapses que ocorrem e possuem a capacidade de se fortalecerem e enfraquecerem, segundo a experiência vivida.
O foco do educador deve ser no aluno e na experiência que aquela informação passou. É importante que a turma viva aquela realidade e por isso o professor precisa utilizar de meios para fazê-lo se sentir dentro do evento.
Plasticidade de Circuitos/Redes Neuronais
A proposta da plasticidade de circuitos/redes neurais é referente a algumas mudanças e transformações que ocorrem na atividade do cérebro. Ao mesmo tempo, há relação inerente aos neurônios dentro de um tipo de circuito.
Vale lembrar que a interconexão acontece e engloba outros neurocircuitos que estão presentes no cérebro das pessoas. Novamente, o segredo está em focar na experiência que o aluno tem com aquele tipo de aprendizado.
Técnicas para Desenvolver a Neuroplasticidade na Educação
Desenvolver as técnicas de neuroplasticidade na educação nem sempre é simples, principalmente devido as limitações de muitas escolas. Por outro lado, há dicas simples e que auxiliam a desenvolver esse tipo de prática.
Coloque os Alunos Dentro da Experiência
Imagine uma sala de ensino médio e o livro estudado será “Vidas Secas” de Graciliano Ramos. Em seguida, responda: o interesse da turma não seria maior se pudesse ser feito uma teatral sobre cada capítulo da obra?
Perceba: é uma dica simples e que faz com que a aula se torne melhor, ao invés de cada aluno ler em casa e precisar fazer a prova. Porém, para que consigam interpretar os personagens, a leitura é fundamental.
Traga sempre Aprendizados Novos
A neuroplasticidade consiste em aprender coisas novas e não ficar preso às formas já conhecidas. Nesse cenário, uma excelente alternativa é trazer maneiras novas de ensinar assuntos que não despertam tanto a atenção.
Um bom exemplo são os youtubers, que conseguem ensinar os alunos sobre assuntos complexos, como a Segunda Guerra Mundial. Para descobrir o que fazer, apenas a aplicação da neuroplasticidade na educação pode ensinar.
Princípios da Neuroplasticidade na Educação
Agora que você sabe o que é, os tipos e as técnicas para neuroplasticidade na educação, é preciso aprender os princípios. No entanto, vale lembrar: o foco está na experiência e não apenas em teorizar, mas não viver a situação.
Explicado isso, é essencial mostrar os 10 princípios e a realidade é que o processo de aplicação é mais simples do que você imagina. Do mesmo modo, é preciso ter uma explicação objetivo sobre cada um deles:
- A mudança é ligada às situações em que o cérebro sente-se à vontade;
- Persistir é o caminho para se motivar e realmente aprender;
- Quanto mais prática existir e com nível de prazer, o cenário também melhora;
- A confiabilidade chega quando o acolhimento ao aluno é maior;
- É importante que exista rotina para que as mudanças sejam sentidas;
- Cada mudança é temporária e o cérebro faz o registro, mas define se será permanente ou não apenas depois;
- A plasticidade do cérebro é que determina se a mudança é positiva ou não, mas antes disso há um ensaio mental;
- O aprendizado é guiado e controlado pelo próprio aprendizado;
- Cada aprendizado gera uma chance de o cérebro se estabilizar e eliminar ruídos que aparecem com esse aprendizado;
- A plasticidade é dualista, ou seja, gera mudanças positivas e negativas, porque tudo depende da experiência com aquilo.
É possível que você esteja se perguntando o seguinte: nossa, é tão complicado assim de aplicar? A resposta é que depende, pois precisa vir de dentro de você e por isso a dica é buscar viver essas experiências positivas.
A neuroplasticidade na educação é uma arma condizente com o século XXI e que deve ser utilizada para captar os alunos. Enfim, a verdade é que o próprio educador aproveita das vantagens delas, porque também é um aluno.