A PNL (Programação Neurolinguística) é uma técnica muito indicada para todos os campos da vida. Por meio dela, dá para entender melhor a mente e conseguir mudar o que for necessário e, assim, atingir um resultado melhor.
De acordo com esse conceito, a mente recebe as informações e insere uma espécie de filtro, organizando-as e gerando estímulos externos. Nesse cenário, o professor consegue aumentar o entendimento dos alunos da sala.
Um educador que saiba usar a PNL consegue melhorar o seu autoconhecimento e até reprogramar a mente para ensinar melhor os alunos. Desse modo, um novo hábito é criado e a sala de aula toda usufrui disso.
Aprendizagem Mais Eficaz com a Ajuda da PNL
A Programação Neurolinguística não é a futuro da educação e sim a educação do futuro. Portanto, é crucial para melhorar o rendimento da sala de aula e inserir técnicas novas que aumentem o aprendizado da turma.
Dentro da PNL, há uma série de recursos que podem ser explorados e dá para aproveitar o potencial de cada perfil. Afinal, existem alunos que aprendem melhor vendo, enquanto outros tocando e alguns só ouvindo.
Quando o educador aprende a utilizar esse recurso, a tendência natural é que os alunos recebam melhor a informação. Você não sabe como linkar a PNL com a educação? Continue por aqui e você saberá do que se trata.
Sistemas Representacionais para Ajudar Reconhecer Melhor os Alunos
Dentro da PNL é necessário entender que existem três sistemas representacionais, cada um guarda uma particularidade. É necessário conhecer um por um, veja como é importante saber usá-los:
- Visual: A visão é importante para o aluno com esse perfil, pois por meio dela ele absorve as informações. Cada situação é visualizada e organizada no formato de imagens mentais, uma por uma.
- Auditivo: Como o próprio nome indica, o aluno usa da audição para absorver o conhecimento e chega a virar a orelha para o educador. O ponto forte é ouvir a pessoa, o aprendizado se dá dessa forma.
- Cinestésico: A pessoa com esse sistema aprende melhor quando abraça, dança e percebe a sensação que o ambiente traz. O toque tem um sentido especial, o aluno cinestésico aprende melhor tocando.
O aprendizado sobre PNL passa diretamente por entender melhor como o aprendizado se dá, os sistemas representacionais deram apenas um resumo. Ainda tem muito porvir e por isso é fundamental atentar-se a esse fator.
Os Estilos de Aprendizagem
Toda sala de aula deve ser plural, porque cada aluno precisa trazer uma experiência e trocar com outros alunos. O aprendizado se dá com a diferença, a programação neurolinguística permite que cada aluno aprenda do seu jeito.
A PNL oferece várias técnicas ao educador para que a detecção do estilo representacional de cada aluno seja identificada. Sendo assim, imagina uma sala de aula e a situação seguinte:
- Um aluno com o sistema representacional de auditivo visualiza a professora falando sobre a Inconfidência Mineira;
- Do outro lado da turma, outro aluno aprende melhor visualizando a história e por isso a professora pede para abrir o livro no capítulo 10;
- Ainda tem um terceiro colega que aprende melhor tocando, a professora então traz um boneco de Tiradentes para a turma interagir;
- Ao abrir o livro, os alunos usam o celular e acessam um Qr Code, que leva a um vídeo sobre o assunto, auxiliando no aprendizado de um aluno digital.
O educador conseguiu tocar nos três sistemas representacionais e usou a PNL para que a turma aprendesse. Dessa forma, ainda não é tudo, é importante entender mais os quatro estilos de aprendizagem, são eles.
Digital
Trata-se daquele aluno que ouve e entende, ao mesmo tempo realiza várias perguntas e necessita de muita informação. Destacam-se por estudar as ideias e conseguirem saber qual delas faz mais sentido para o caso.
Cinestésico
Um aluno cinestésico ama sentir e aprende melhor quando coloca, literalmente, a “mão na massa”. A prática é que melhora o aprendizado e por isso quase nunca ficam parados, preferem tentar resolver as questões.
Auditivo
O aluno auditivo ama ouvir, pois aprende por meio da arte de escutar, o vocabulário desenvolvido é grande. Na hora de se expressar, entretanto, a objetividade é usada ao máximo e tudo é resolvido com rapidez.
Visual
O aprendizado se dá por meio da visão e a identificação das coisas é melhor quando as imagens são usadas. Esses alunos conseguem desenvolver uma memória fotográfica e optam pelo estudo sozinho, ao invés de fazer perguntas.
Os Diferentes Tipos de Inteligência
Agora que você entendeu o que é PNL e viu que trata-se de uma prática bem interessante para a sala de aula, é importante prosseguir. Assim, veja os seis tipos de inteligência mais comuns e que podem ser aproveitados na sala de aula:
Espacial
Esse tipo de inteligência compreende o mundo por meio do olhar e possuem mais aptidão para ligar com medidas, cores e formas. A criatividade é aproveitada ao máximo, bem como a capacidade de criar coisas novas.
Muitos arquitetos, artistas e designers possuem essa inteligência apurada, o trabalho é todo realizado com a habilidade visual. Esse tipo de inteligência pode ser identificado e explorado com o uso da PNL.
Musical
A audição é muito utilizada para esse fim, pois é aguçada e consegue, inclusive, distinguir notas, vozes ou mesmo ritmos. Pessoas com essa inteligência se desenvolvem facilmente no campo da música.
A habilidade de tocar vários instrumentos é possível, no entanto também podem ser críticos musicais. Com essa inteligência sendo usada ao máximo, vale lembrar que a audição é usada para potencializar o aprendizado.
Motora
Em primeiro lugar, a coordenação do corpo é usada e ajuda a ter bom rendimento em atividades físicas ou de expressão corporal. Na maioria dos casos, pessoas com esse perfil são atraídas facilmente para a atividade física.
Outra escolha bem comum de alunos com esse perfil é a dança, porque existe a habilidade de usar o corpo com precisão. Para crianças com essa inteligência, o uso de danças e atividades físicas é sempre bem-vindo.
Linguística
A inteligência linguística é muito usada para traduzir as palavras, mas com um detalhe: não importa se é escrita ou mesmo falada. Nesse caso, as crianças com esse perfil conseguem se destacar na leitura e na fala.
A escrita é apurada e muitos alunos com esse perfil se tornam escritores, tradutores e até professores de história. Destaca-se ainda outra questão: a comunicação verbal é clara, sem ruídos e perfeita para impressionar os outros.
Lógica
O destaque principal é na matemática, a inteligência lógica indica a capacidade para lidar com números. Fórmulas são resolvidas com facilidade, porque a aptidão para fazer cálculos é cada vez melhor.
As crianças com esse perfil se dão bem em profissionais ligados à ciência, matemática e engenharia. Nessa situação, a disciplina é elevada e a organização também, a memória é muito alta.
Interpessoal
A inteligência interpessoal é uma característica dos líderes, típico de crianças que tomam decisões pelas outras. Esse tipo de habilidade, contudo, é muito comum em políticos e também nos formadores de opinião.
Os alunos com essa caraterística constroem relacionamentos com mais facilidade, pois possuem empatia e conseguem ter uma comunicação objetiva, a psicologia e a educação são profissionais para essa inteligência.
Intrapessoal
A inteligência intrapessoal é muito diferente da anterior, afinal a visão não é para o lado de lado e sim para dentro. Ou seja, filósofos e sociólogos possuem tal inteligência, a compressão se dá sempre para o lado interior.
Alunos assim conseguem lidar e questionar a existência humana, muitos alunos possuem esse perfil e você os identifica por uma pergunta que acontece quase sempre: “professora, por que?”, “por que isso aconteceu?”.
Como Criar Rapport com os Educandos?
Para saber como criar rapport, antes de mais nada, é fundamental entender esse conceito. Trata-se de criar uma conexão tão forte com outra pessoa que ela passa a repetir o que você faz sem perceber, usando a sua empatia.
Para criar isso em uma sala de aula, é necessário estar com os alunos e ter flexibilidade para entrar na realidade deles. Na verdade, a maneira de conseguir isso depende de você, a conexão é criada apenas depois disso.
O rapport acontece quando o aluno confia no educador e a confiança é recíproca, então o único caminho é criar uma relação. Confie neles para que eles consigam confiar em você, o restante é apenas consequência da prática.
Conclusão: A escola não deve ser encarada como uma obrigação
Por fim, é primordial entender o ambiente escolar e tirar aquela sensação de ser apenas uma obrigação. Em outras palavras, os alunos devem sentir na escola um local para sentir e não só para fazer tarefas, provas e ser aprovado.
O professor é o grande responsável por melhorar essa experiência dentro da sala de aula. Todavia, a escola também é responsável e precisa dar condições higiênicas, físicas e emocionais para professores, alunos e outros agentes.
A PNL auxilia a melhorar o potencial de ensino do educador e também a capacidade de aprender do aluno. Enfim, a programação neurolinguística precisa ser encarada como uma ferramenta essencial para ensinar melhor.